segunda-feira, 15 de novembro de 2010

AINDA A MINHA CONDIÇÃO DE MEMBRO DA SPMFR

As Direcções eleitas para estruturas de representação de grupos profissionais ou outros deveriam destinar-se habitualmente à concretização do objectivo das mesmas.

No entanto, verifica-se cada vez mais uma utilização abusiva destas Sociedades ou Colectividades para benefício próprio directo ou indirecto dos membros das Direcções ou dos seus amigos. Continuamos pois a viver numa Sociedade que se diz democrática, mas que desenvolve a sua actividade, sustentada no apadrinhamento de uns em detrimento de outros, promovendo socialmente uns e (mais grave) tentando eliminar outros das esferas colectivas de intervenção.

Para além do que foi descrito no artigo aqui publicado e intitulado IGNORÂNCIA OU INSULTO, também constatei ao longo dos anos que, quer para as reuniões científicas, quer para os Conselhos Científicos das mesmas e /ou das revistas, foram sistematicamente convidados os mesmos colegas, independentemente do facto de nem sequer publicarem (a não ser à boleia dos respectivos internos) ou desenvolverem projectos de intervenção Académica ou Científica; alguns desenvolvem estes trabalhos tão longe da esfera da MFR (e dela pouco sabem ou querem saber) que não se percebe porque integram aqueles órgãos.

Para o Congresso de MFR de Santa Maria da Feira fui convidado (coisa rara) para integrar a respectiva Comissão Científica. Os pareceres emitidos sobre os temas que foram propostos para nada serviram, uma vez que os trabalhos foram todos publicados conforme estavam inicialmente. Pergunta-se então para que serve uma Comissão Científica dum Congresso da Sociedade?

Como poderia eu continuar a reconhecer àquela Presidência idoneidade moral para me representar?

No entanto, assumi com o actual Presidente que faria o reingresso se ele fosse eleito. Porque não o fiz?

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