segunda-feira, 13 de setembro de 2010

COMO SE COMPORTAM OS MANDATADOS NAS DIRECÇÕES CORPORATIVAS

Quando li a nota de culpa na qual um Director de Serviço (vogal da Direcção da SPMFR) sugeria uma perícia psiquiátrica, tive um breve momento de dúvida: talvez a sugestão de uma avaliação psiquiátrica não fosse despropositada.

De facto, ou há uma atitude persecutória de um conjunto de pessoas, movidas por interesses que escapam à lógica do meu raciocínio, ou sou esquizofrénico.

Em 1986 a nossa colega Dra. Luísa Leão mandou-me uma cópia da carta que anexo, assinada pelo então Bastonário Prof. Gentil Martins (não fosse eu precisar mais tarde - como ela adivinhava!).

O texto é simples, claro e não deixa margem para dúvidas: a Ordem conhecia os direitos e deveres no âmbito dos acordos de reciprocidade da Comunidade Europeia e disso informou o Colégio de MFR.

Quando em 1987 conclui a especialidade em França fiz o pedido de equivalência para os títulos respectivos em Portugal. Em cumprimento da legislação em vigor, o Ministério da Saúde equiparou a formação obtida ao Grau de Assistente Hospitalar de Medicina Física e Reabilitação, por Despacho de 18/2/1988. 

Infelizmente a Ordem dos Médicos só validou aquele reconhecimento quase um ano depois (Janeiro de 1989) atribuindo o título de Especialista em Medicina Física e Reabilitação, em cumprimento de compromissos comunitários assumidos por Portugal.

Mais grave do que este procedimento tardio, foi a opinião emitida pelo Conselho Directivo do Colégio de Medicina Física e Reabilitação no seu relatório do triénio 1987/89, onde transparece que, provavelmente não tinham lido a carta acima, ou preferiram manter-se na santa ignorância, perdidos nos montes ibéricos.

É por atitudes menos dignas e de agressividade gratuita de alguns colegas, agindo em representação de estruturas profissionais, que me fica a dúvida sobre a utilização que algumas pessoas fazem das estruturas que representam, para as quais transportam as suas ideias pessoais que gostariam de ver transformadas em regra ou em lei.

É a mesquinhez destas atitudes e o curto horizonte visual de quem as toma que nos mantém num estado de obscurantismo intelectual e cultural que não nos promove na Comunidade.

Mas este facto é verídico e os documentos anexos são disso prova. Afinal, não sou esquizofrénico, nem estas realidades são apenas um pesadelo.

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