quarta-feira, 17 de junho de 2009

PERGUNTAS INCÓMODAS

Seria de esperar, num país onde a partidocracia não reinasse e a arrogância dos nomeados não fosse incomensurável, que as pessoas nomeadas para lugares de direcção trouxessem algum contributo pessoal (a chamada mais valia que justifica a nomeação) para o futuro das mesmas.

Pois era isso que eu esperava (ingenuamente) quando o Presidente do Conselho de Administração do CMRRC iniciou funções em Dezembro de 2007. Por este razão fiz algumas perguntas que vieram a tornar-se incómodas.

Que dúvidas poderia eu ter?
- Que razão motiva um Médico Internista, Professor Universitário, com carreira num dos melhores hospitais do país (Hospital da Universidade de Coimbra) a ir para o Rovisco Pais?

- Que conhecimento específico tinha da área de especialidade do Centro para assumir em simultâneo o CA e a Direcção Clínica?

- Que experiência tinha de gestão (nunca foi sequer Director de Serviço) para assumir aquelas funções?

- Que plano estratégico trazia para o seu mandato (3 anos)?

As perguntas eram de facto embaraçosas para quem apenas podia responder que era um homem de "bom senso" e que o "projecto era interessante (para quê e para quem?)".

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