terça-feira, 28 de abril de 2009

OBRA REDUNDANTE NO ROVISCO PAIS?

Depois da satisfação de ler o que de construtivo vem no Diário "AS BEIRAS" sobre o Rovisco Pais fico perplexo.

O actual CA já cumpriu metade do mandato e só agora vem vangloriar-se de estar prestes a concluir projectos que estavam prontos a ser implementados, quando iniciaram funções.

O Presidente do CA continua a falar de projectos de cuidados continuados, de reabilitação profissional, da obsessão das 140 camas, tal como falava o seu antecessor.

É evidente que lhe é difícil organizar ideias estruturantes para aquele Centro, considerando a sua formação médica e a ausência de experiência em cargos de Direcção Médica.

Continuam a prometer o mesmo que prometeram quando iniciaram funções, que é o mesmo que prometeu o anterior CA: executar o plano existente. Mas quando vem obra com repercussão na vida das populações? De promessas e intenções estamos cansados. Os jornais regionais já poderiam fazer Copy-Paste, uma vez nada de novo aparece.

Então quanto a ideias estruturantes (boas sementes) nada se vê.

Mas alguém fica admirado, ou era esta a missão: cumprir as instruções das nossas eminências pardas, dos nossos D. Corleones? Não inovar, não fazer obra estruturante. Prometer, prometer e publicar as promessas nos jornais. Planos estratégicos e calendarização são muito complicados e exigem conhecimentos que não se adquirem por nomeação.

5 comentários:

  1. Cada vez que entram pessoas novas para uma instituição como esta, espera-se uma lufada de ar fresco...Mas dia após dia vamos asfixiando num aquário de águas turvas. Debatemo-nos com as paredes, com as algas que nos prendem os movimentos e acabamos exaustos e frustrados...

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  2. Eu pergunto ao sr. dr. Fernando Martins:

    _ O que é que o sr. fez de palpável por este Centro?

    _ Qd cá chegou só havia um deserto de projectos, como parece sugerir em cada post?

    _ O que é que o sr. trouxe de novo a este local (exceptuando o facto de trazer para cá a família e alunos de uma certa Universidade Privada e gastar 50.000 euros em MÁQUINAS DE MUSCULAÇÃO QUE NINGUÉM utiliza?

    _ O que é que o sr. fez qd chegou a este Centro, quantos pessoas e funcionários ouviu e dialogou?

    E muito mais havia para perguntar, sr. doutor!...


    Não seja tão azedo...

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Ora aqui estão várias perguntas interessantes, a que teria muito gosto de responder. É pena que se esconda na cobardia do anonimato.
    Como parece não saber, quem tem poder executivo (portanto quem compra) é o Conselho de Administração, não o Director de Serviço. Pelos vistos concorda comigo quando se refere a equipamento excedentário, supérfluo e sem utilização (Electrofisiologia, radiologia, ecografia, tapete rolante Neptuno, Lokomat (?) adquirido por quem tinha poder para o fazer.
    Quanto a dúvidas que tenha posso responder a todas. Tudo o que fiz no Centro, no âmbito das minhas competências, foi completamente transparente.
    Os alunos da Universidade já estavam no Centro antes de eu lá chegar. Nem o Centro nem a Universidade contaram comigo para assinarem o protocolo a que se refere.
    Se ser objectivo é ser azedo é porque a realidade também o é.
    Obrigado pela sua participação.

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  5. Anónimo porque se esconde? Eu como cidadão da Tocha e vizinho do Centro Rovisco Pais, há muito que ando ouvir boatos sobre o funcionamento do Centro e fico com muitas duvidas. O Centro está em pleno funcionamento? Quando entra em funcionamento a 100%? Pelo que parece o Bailundo não está errado! Julgo que o Centro Rovisco Pais devia ser investigado, de maneira a esclarecer-se todas as acusações e boatos que se ouvem! O Sr. Anónimo parece estar muito bem informado e não desmentiu Bailundo (só o questionou) e aconselhou a não ser tão azedo, mas não o desmentiu porquê? Ainda por cima mentiu pois o protocolo já estava assinado com a Universidade! Afinal quem é que mente? Ajude sr. anónimo a esclarecer o que se passa no Centro, pois o Dr. Fernando Martins deu o 1º passo. Ouve-se muito e fala-se muito, mas não se dá a cara, porquê?

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