terça-feira, 14 de abril de 2009

DIRECÇÃO CLÍNICA EM HOSPITAIS ESPECIALIZADOS

Referir frequentemente o Centro de Medicina de Reabilitação do Centro, é utilizar apenas  o exemplo que melhor conheço, pois as semelhanças com a situação nacional nas instituições de saúde é grande.
Neste caso no entanto a questão é específica: porque continua aquele hospital especializado a ter como Director Clínico um Médico que não reúne as condições técnicas para tal? De facto nos hospitais públicos não há exigências explícitas quanto às competências exigíveis. No entanto, para os centros privados de MFR, já é exigível um Médico Fisiatra; porque é maior a exigência para as instituições menos diferenciadas e que cuidam de doentes de menor risco? 
Não havendo esta exigências resta-nos o "bom senso" que alguns reclamam como competência necessária para integrar um Conselho de Administração e uma Direcção Clínica. É um facto que aceito, porque ninguém de "bom senso" aceitaria ser nomeado para exercer funções para as quais não está tecnicamente preparado. Um Internista como Director Clínico numa unidade especializada de MFR é de facto inovador, não é ilegal (?), mas traduzirá algum bom senso?

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